Ora vejam só!
Como eu já falei antes, o que é trágico pode parecer cômico na visão do chargista. Mas é triste observar hoje em dia o que acontece com a cultura geral de nossos alunos.
Vejamos o detalhe da charge em uma aula de Literatura:
Um aluno pergunta ao outro: Quem é Machado de Assis?
Ao que o outro responde: Sei lá!
Não conhecer Machado de Assis parece para nós um pecado mortal! Mas às vezes, pensamos que o chargista "exagera na dose" de ironia.
O problema é que isso não é exagero, não. É o mais puro reflexo da verdade!
Imaginem que, ano passado, "encomendei" uma pesquisa bibliográfica aos meus alunos (do 3º ano do E. Médio) e fiz a recomendação de que a pesquisa fosse digitada e ilustrada. Até aí, tudo bem. Cumpriram a tarefa conforme a exigência. Mas ao corrigir os trabalhos, tive uma surpresa com a grande ilustração do escritor Camilo Castelo Branco: o aluno simplesmente colocou em seu lugar uma enorme ilustração do ex-presidente do Brasil, Castelo Branco.
Querendo me enganar, pensei comigo: Confusões com homônimos costumam acontecer com frequência, e por um descuido (o aluno provavelmente não leu a legenda da foto na internet) isso acabou acontecendo.
Porém, a gota d'água (e ainda na mesma classe), foi a constatação de que entre 42 alunos da sala, nenhum deles sabia quem é o Ziraldo!!!
Vamos combinar que, não saber quem é Machado de Assis (que já morreu há muito tempo) e não saber como é o rosto de Camilo Castelo Branco (que nem brasileiro era), entre uma geração que quase não lê clássicos da literatura por causa da internet, é até perdoável. Mas não saber quem é Ziraldo, que volta e meia está dando entrevistas na TV, lançando novos livros, sendo adaptado para o cinema (entre outras coisas) é o fim do mundo para uma geração que está se mostrando totalmente alienada, mesmo com a tecnologia ao seu alcance.
Afinal, para que está servindo a internet e todas as parafernálias tecnológicas de que dispomos hoje para nos auxiliar a adquirir conhecimentos?
Deixo essa reflexão e devo dizer que precisamos fazer alguma coisa. E rápido!
Será que não está na hora de colocarmos as mídias a nosso favor?
Podemos fazer isso transformando-as em ferramentas de ensino para assim, fazer com que elas deixem de agir contra nós, deseducando e alienando nossos alunos.
Da próxima vez, vou pensar uma atividade educacional para ser desenvolvida no ORKUT, uma das febres do momento entre os meus alunos.
Quem tiver uma boa idéia sobre isso, pode deixar em forma de comentário.
Eu agradeço!
Como eu já falei antes, o que é trágico pode parecer cômico na visão do chargista. Mas é triste observar hoje em dia o que acontece com a cultura geral de nossos alunos.
Vejamos o detalhe da charge em uma aula de Literatura:
Um aluno pergunta ao outro: Quem é Machado de Assis?
Ao que o outro responde: Sei lá!
Não conhecer Machado de Assis parece para nós um pecado mortal! Mas às vezes, pensamos que o chargista "exagera na dose" de ironia.
O problema é que isso não é exagero, não. É o mais puro reflexo da verdade!
Imaginem que, ano passado, "encomendei" uma pesquisa bibliográfica aos meus alunos (do 3º ano do E. Médio) e fiz a recomendação de que a pesquisa fosse digitada e ilustrada. Até aí, tudo bem. Cumpriram a tarefa conforme a exigência. Mas ao corrigir os trabalhos, tive uma surpresa com a grande ilustração do escritor Camilo Castelo Branco: o aluno simplesmente colocou em seu lugar uma enorme ilustração do ex-presidente do Brasil, Castelo Branco.
Querendo me enganar, pensei comigo: Confusões com homônimos costumam acontecer com frequência, e por um descuido (o aluno provavelmente não leu a legenda da foto na internet) isso acabou acontecendo.
Porém, a gota d'água (e ainda na mesma classe), foi a constatação de que entre 42 alunos da sala, nenhum deles sabia quem é o Ziraldo!!!
Vamos combinar que, não saber quem é Machado de Assis (que já morreu há muito tempo) e não saber como é o rosto de Camilo Castelo Branco (que nem brasileiro era), entre uma geração que quase não lê clássicos da literatura por causa da internet, é até perdoável. Mas não saber quem é Ziraldo, que volta e meia está dando entrevistas na TV, lançando novos livros, sendo adaptado para o cinema (entre outras coisas) é o fim do mundo para uma geração que está se mostrando totalmente alienada, mesmo com a tecnologia ao seu alcance.
Afinal, para que está servindo a internet e todas as parafernálias tecnológicas de que dispomos hoje para nos auxiliar a adquirir conhecimentos?
Deixo essa reflexão e devo dizer que precisamos fazer alguma coisa. E rápido!
Será que não está na hora de colocarmos as mídias a nosso favor?
Podemos fazer isso transformando-as em ferramentas de ensino para assim, fazer com que elas deixem de agir contra nós, deseducando e alienando nossos alunos.
Da próxima vez, vou pensar uma atividade educacional para ser desenvolvida no ORKUT, uma das febres do momento entre os meus alunos.
Quem tiver uma boa idéia sobre isso, pode deixar em forma de comentário.
Eu agradeço!
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