Oficina de Poemas

A oficina de poemas foi desenvolvida nos dias 11 e 12 de novembro e as orientações para o texto final foi dada posteriormente e de modo individualizado aos participantes.

As inscrições foram abertas para 15 alunos, mas apenas 14 se inscreveram, dos quais, nem todos apareceram para realizar as atividades da oficina.

LISTA DE ALUNOS INSCRITOS PARA A OFICINA DE POEMAS

01. Jeniffer Bianca Sousa dos Santos -       601 - manhã

02. Monise Eduarda Góes Martins -           502 - manhã

03. Hellen Cristina da Silva Modesto -       502 - manhã

04. Leonan Andrey Souza P. Silva -           602 - manhã

05. Élcio Breno Silva Costa -                      4ª etapa - tarde

06. Marcelo Jaquesom Menezes Ferreira - 502 - manhã

07. Adriane Martins de Almeida -              502 - manhã

08. Felipe Mateus da Silva Vasconcelos -  502 - manhã

09. Camilly Castor Dias -                           502 - manhã

10. Elizama Araújo Pereira -                      802 - manhã

11. Aline Santos Reis -                               801 - manhã

12. Yuri Wellington Machado Favacho -   801 - manhã

13. Samara Goes de Lima -                        502 - manhã

14. Rafaela Cristina -                                  502 - manhã

ALGUMAS FOTOGRAFIAS DO PROJETO:

Preparação da oficina: Seleção das leituras

1º dia (11/11/14) - Apresentação de poemas selecionados em slides e leitura de textos

2º dia (12/11/14) - Alunos fazendo exercícios de poética

EXERCÍCIOS DE POÉTICA

RETEXTUALIZAÇÕES:

A)   QUADRINHAS – MODELOS

Meu amor me deu um fora

Pensando que eu choraria

Não choro por pai e mãe

Vou chorar por porcaria?

Quadrinha popular de autoria desconhecida

O ferreiro funde o ferro

Fazendo espeto e nau

Porém lá na sua casa

O espeto é sempre de pau.

Por Rosália Oliveira – baseada em ditado popular

Diga logo sem demora

Mas responda com cuidado

O que é que cai em pé

Mas corre sempre deitado?

Por Rosália Oliveira – baseada em adivinhação

Gentileza é uma virtude

Que devemos cultivar

Ajudando o semelhante

O bom Deus vai nos olhar.

Por Rosália Oliveira - temática

EXERCÍCIO: Fazer uma quadrinha que continue o texto “O buraco do tatu” de Sérgio Caparelli.

O buraco do tatu
                        Sérgio Caparelli
O tatu cava um buraco,
À procura de uma lebre,
Quando sai pra se coçar,
Já está em Porto Alegre.

O tatu cava um buraco,
E fura a terra com gana,
Quando sai pra respirar,
Já está em Copacabana.

O tatu cava um buraco
E retira a terra aos montes,
Quando sai pra beber água,
Já está em Belo Horizonte.

O tatu cava um buraco
Dia e noite, noite e dia,
Quando sai pra descansar,
Já está lá na Bahia.

O tatu cava um buraco,
Tira terra, muita terra,
Quando sai por falta de ar,
Já está na Inglaterra.

O tatu cava um buraco
E some dentro do chão,
Quando sai para respirar,
Já está lá no Japão.

O tatu cava um buraco.
Com as garras muito fortes,
Quando quer se refrescar,
Já está lá no Polo Norte.

O tatu cava um buraco,
Um buraco muito fundo,
Quando sai pra descansar,
Já está no fim do mundo.

O tatu cava um buraco,
Perde o fôlego, geme, sua,
Quando quer voltar atrás,
Leva um susto, está na Lua.

111 poemas para crianças. 

Porto Alegre: L&PM, 2008.

MODELOS DADOS PELA PROFESSORA

O tatu cava um buraco

Sem se importar com ninguém.

Quando sai pra ir embora

Já está lá em Belém.

Rosália Oliveira

O tatu cava um buraco

Sem perder a esperança.

Quando sai do outro lado

Já está lá em Bragança.

Rosália Oliveira

O tatu cava um buraco

Começando lá de Minas

Cava tanto quando vê

Já está lá em Salinas.

Rosália Oliveira

PRODUÇÃO DOS ALUNOS

O tatu cava um buraco

Cava muito, sem parar.

Quando sai de lá do fundo

Já está no Guarujá

Samara Góes - 502

O tatu cava um buraco

Até a hora do jantar.

Vai cavando muito fundo

E sai lá no Paraná.

Samara Góes - 502

O tatu cava um buraco

Com vontade de caçar.

Quando sai de lá de dentro

Já está em Cuiabá.

Monise Martins - 502

O tatu cava um buraco

À procura de comida.

Cavou tanto, cavou tanto

Foi parar numa avenida.

Marcelo Jaqueson Ferreira – 509

O tatu cava um buraco

Pra chegar na reunião.

Cavou tanto quando viu

Estava no Paquistão.

Marcelo Jaqueson Ferreira – 509

O tatu está em Minas

E prontinho pra caçar.

Cava tanto, quando vê

Já está lá no Pará.

Marcelo Jaqueson Ferreira – 509

O tatu cavou um buraco

Era bem fundo e apertado lá

Que ao sair pra respirar

Já estava no Canadá.

Yuri Wellington - 801

O tatu cavou um buraco

Fugindo de um besouro

Que ao sair pra respirar

Encontrou um belo tesouro.

Yuri Wellington – 801

O tatu cava um buraco

Pra procurar diamante.

Se você olhar bastante

Vai virar bode falante.

Felipe Mateus – 502

HAICAIS

Exercício: Observe a figura e crie seu próprio haicai.

Jardim florido e borboletas mil

Borboletas se vão

Solidão.

Rosália Oliveira

Borboletas no jardim

Flores coloridas

Festa harmoniosa.

Rosália Oliveira

Borboletas e flores

Jardim em festa

Imensa alegria.

Samara Góes - 502

Margaridas e borboletas

Linda paisagem

Da natureza.

Marcelo Jaqueson Ferreira – 509

Jardim bonito

flores cheirosas e coloridas.

lindo coral.

Monise Martins - 502

Borboletas vermelhas e azuis

lindas flores brancas

um belo jardim de cores.

Felipe Mateus - 502

Jardim colorido

céu azul, borboletas

espalhando seu amor.

Yuri Wellington - 801

No jardim, borboletas de todo tipo

abrindo das flores

belos sorrisos.

Yuri Wellington – 801

Vem brotando a rosa.

Que rosa linda

é meu amor por você!

                                              

LIMERIQUES

* Limerique: Poema curtinho e bem humorado. Poema sem sentido repleto de humor e absurdo presente em apenas cinco versos. O 1º, o 2º e o 5º versos rimam entre si. O 3º e o 4º são mais curtos e também devem rimar para manter o ritmo próprio.

Ao ver uma velha coroca

O tatu cavou um buraco

Fugindo de um besouro velhaco.

Depois de muito cavar

Saiu para respirar.

Encontrou um grande tesouro de rato.

Yuri Wellington - 801

(LIMERIQUE)*

O tatu cava um buraco gigante

A procura de um belo diamante.

Alguém veio avisar

Se você quiser olhar

Vai virar bode falante.

Felipe Mateus - 502