Este espaço virtual foi criado com o intuito de compartilhar experiências vividas em sala de aula
(nas disciplinas Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Literatura), bem como sua utilização como mais uma ferramenta
para o ensino-aprendizagem de modo a tornar o processo educacional mais instigante e desafiador para
o aluno dessa geração tecnológica.


Coletâneas

2. Produção do II Sarau BBS
O II Sarau BBS foi realizado em conjunto  com o Projeto Natal Bordalliano no dia 02 de dezembro de 2010 e teve como tema geral "A Exaltação da Natureza e a Bragantinidade na Poesia de César Pereira". O tema do concurso de poesia do evento foi "A Natureza". Vamos ver o resultado dessa produção: 

CATEGORIA ENSINO FUNDAMENTAL


UMA QUEIXA PELA NATUREZA
Ó natureza que és linda
   Presente vivo de Deus
      O que estão fazendo contigo
         É crime também contra os céus!
            Já não és mais cem por cento,
               Pois estás sendo destruída.
O teu verde vai se acabando
   Por maus tratos a tua vida.
      Será que os nossos filhos
Serão privilegiados
   De ver os pássaros cantarem
Nos teus galhos verdeados?
   E os nossos rios, poluídos,
Será que vão sobreviver?
   Os peixes, envenenados,
Até quando, assim, vão morrer?

É tanta poluição
   É aquecimento global.
      Nós vamos sofrer conseqüências
Causadas pelo homem mau.
   Tuas árvores que dão sombras
      Quase já nem se vê.
Falta sensibilidade
   Pra que isso possa acontecer.
      Ó natureza ferida
Que o homem te fez de lixo
   Que Deus ilumine o homem
      Pra que não te faça mais isso!
Pietra Carvalho da Silva – turma 115 –  7ª série

AS FACES DA NATUREZA
(1º lugar - categoria Ensino Fundamental)


Prodigiosa és
Branda é a tua beleza
Mãe das maravilhas;
És tu: surpreendente natureza.

Com grandeza e pequinês
Nenhuma palavra a ser dita
De Deus um sonho lindo
Essencial para toda vida.

Em cada canto do mundo
Tem-se um novo rumor,
Desde o continente de gelo
Às matas tropicais do equador.

Cantam as cigarras no verão
Sob a estrela do verão reluzente,
Com júbilo nada o jacundá
Nos rios de águas rente.

No marasmo da libélula
Pousada sobre o nenúfar,
No plácido igarapé formoso
Canta o irapuru sobre o jacarandá.

No vau do rio na primavera
Vai atrás da caça o jaguar,
No outeiro sobre a juçara
O tucano vem à árvore se abrigar.

O carcará emergiu diante das nuvens
E volta ao seu ninho no alto do jacarandá,
A flor-de-lis exala o aroma afável
Perfume dos anjos, banho do marajá.

Sobre a quássia canta o sabiá
Banhando-se à luz do sol divinal,
O japim imita sobre a castanheira
Os pássaros moradores do jângal.

Brada o vento forte
Sobre o rio de águas rés
A ourela das lágrimas da lua
Jorra ouro aos meus pés.

A garoa da madrugada
Clama a brisa do outono,
E o brumoso mar anil
Cheio de encantos mil.

Como a opala de mil cores
A estrela do céu piscou,
O alarido do mar árdego
O som da arpa alcançou.

O oceano azul é cheio de mistérios
Como a ostra escondendo o aljôfar
O caranguejo anda na maré vazante
Sobre corais juncados de flores do mar.

Como pedras de diamante bruto
É comparado o continente branco,
Peraltagens no gelo embelezam
A paisagem de um mundo brando.

O urso polar se disfarça no meio da neve
E os pingüins cuidam de sua cria,
O lince com os olhos de telescópio
Caça a sua presa com muita melancolia.

A aurora das terras frias
Um altar banhado de ouro e cetim
Como um quadro pintado no céu
Morada dos anjos tocadores de flautim.

A mãe da vida está sendo devastada
Chora e brada com imensa dor
Bicho-homem e dragão de ferro
Duas coisas feitas do desamor.

Águas cristalinas que dias foram
Rios sórdidas agora estão
E a beleza inefável das águas
Tornou-se artefato de poluição.

Sopra a brisa das nuvens
Ela tem cheiro de esgoto
O ar invisível tornou-se amarelo
Não agüento o vento sobre o meu rosto.

Em lugar a aridez extrema
Noutro as enchentes desenfreadas,
Uma flor morre seca no deserto
A outra morre nas águas afogada.

Obra de vida arcana
Com grande chance de acabar
Ferida sangrenta do mundo
Preserve para perdurar.

As palavras o vento não leva
Sou poeta das faces da natureza
Preserve o coração do mundo
E muitas gerações verão sua beleza.
 Jean Vítor Silva Ferreira – turma 115 –  7ª série


ÁGUA
Sou rio, sou chuva,
sou mar.
Sou a água
que tu acabas de gastar.

Antes eu era bonita, pura
e limpinha.
Agora sou suja, feia
e pouquinha.

A água potável
Não se deve desperdiçar!
Ela é sua vida.
Isso quero lhe lembrar.
Dayane da Silva Pinheiro – turma 110 –  5ª série



A NATUREZA ESTÁ TRISTE


Do meio ambiente
devemos sempre cuidar.
Pois é nosso maior presente
por isso devemos preservar.

Os homens do mundo inteiro,
são os verdadeiros culpados.
Se pararem de poluir,
mostrarão que são educados.

O meio ambiente
sofre várias ameaças
com a destruição da camada de ozônio,
o desmatamento e as queimadas.

Tem muito lixo nos rios
E os que jogam acham lindo.
Se isso não acontecesse
Os peixes estariam sorrindo.

A poluição e as enchentes
Estão presentes em nosso meio.
O culpado é o homem
que deixa o ambiente feio.

As pessoas desse mundo
não conseguem evitar
o consumismo exagerado
que até chega a matar.

O nosso maior presente
seria um ambiente melhor.
Mas, enquanto sonhamos com isso,
as pessoas o tornam pior.

Se todos nós resolvêssemos
de alguma forma colaborar.
Teríamos um ambiente saudável
e bonito pra se morar.
Jackeline Maria Martins de Sales – turma 113 – 6ª série



A CONSCIÊNCIA AMBIENTAL 
Devemos cuidar da natureza
Com carinho regar as plantas
Dos jardins de nossas casas e praças
Devemos cuidar bem das florestas
Não devemos desmatar o verde
Só devemos cortar as árvores
Se for necessário, mas
Plantar outra no lugar

Jhully Cristina L. da Silva – turma 112 –  5ª série


Salve o Meio Ambiente
O meio ambiente precisa de ajuda
Os seres humanos prejudicam
o ambiente, onde vivemos.
Quando jogamos lixo nas ruas
e nos rios, poluímos muito.
Então, vem os alagamentos,
poluições e contaminações.
Vem comigo, vem ajudar a salvar
a biodiversidade do nosso planeta,
de grande importância no mundo.
Quando cortamos uma árvore
e não plantamos outra no lugar,
reduzimos o nosso verde.
Quanto mais desmatamos
mais prejudicamos a qualidade do ar
Não corte uma árvore, mas se cortar
plante outra semente, mas nunca
deixe de cuidar do nosso planeta.
Anderson Ferreira da Silva – turma 116 –  7ª série


A REALIDADE DAS FLORESTAS
O coração da floresta Amazônica está parando de bater.
O pulmão do mundo está prestes a morrer.
Enquanto está todo mundo se divertindo,
A floresta está perdendo o seu direito de viver.

Já dizia o poeta:
“A tristeza de uns é a alegria de outros”.
Essa é a relação homem e natureza.
Enquanto um está feliz,
O outro está banhado em tristeza.

As árvores estão chorando,
Choram rios de lágrimas.
Choram feito o céu
Quando cai uma terrível tempestade.

Mas elas choram por besteiras.
Afinal, é besteira chorar quando se está à beira da morte.
É melhor chorar quando nasce um filho,
Porque o mundo em que ele vai viver
Só triunfam os fortes.
Alex dos Reis Alves – turma 118 –  8ª série



OS RECURSOS DO MEIO AMBIENTE
Guardo cheiro de mato
Hortelã, terra molhada
Flores, batatas assadas,
Pipoca quente, pão fresquinho,
Perfumes dos mais diversos
Tantos gostos e cheiros que
Não cabem neste verso
Sou eternamente grato
À minha mãe natureza
Pois se ela não existisse
Minha vida seria vazia.
Mayane de Cássia Ramos – turma 111 –  5ª série



A NATUREZA DESPROTEGIDA

A natureza é sinônimo de vida
De riqueza, beleza e sentimento,
mas desvalorizada por muitas pessoas.
É uma triste realidade,
Pois o que há de bonito,
o homem não quer preservar,
nem admirar como ela é.
A natureza funciona como o coração
para uma minoria da população
pois valorizam suas belezas e riquezas.
Eu amo a minha estimada natureza
Mas primeiramente amo a Deus.
Ana Carla Pereira Xavier – turma 110 –  5ª série

A VOZ DA NATUREZA

É fácil, é rápido poluir.
É fácil, é simples parar de poluir.
O homem não consegue perceber
a fala pertinente da natureza.
Seus desabafos sussurrados.
seus gemidos ensurdecedores.
Como a natureza fala?
Fala através de secas e enchentes
tsunami e vulcões em erupções
chuvas de granizo e tempestades
terremotos e irradiações.
Fenômenos ambientais resultam
da não sensibilização humana.
O homem não destrói só a natureza
está também destruindo a si mesmo.
Mesmo assim, acredito
Que na aurora, tudo mudará
Não será mais um mundo
de destruições e tristezas.
A primavera e a alegria florirá
Os pássaros em sintonia cantarão,
os raios solares, em meio à floresta.
Diante disso, minha mente convicta
reflete sobre tudo que a natureza
nos oferece, sem cobranças:
os sabores deliciosos
e uma paisagem exótica.
José Riham Cardoso de Sousa – turma 114 –  6ª série

CATEGORIA ENSINO MÉDIO

A beleza da natureza

Natureza de tantos brilhos a encantar,
que às vezes a ciência não consegue explicar
com aparecimentos no universo
que o homem não pode compreender.

Natureza da subsistência
da diversão, do apreciar,
do viver de suas maravilhas.
com tantos encantos, precisamos cuidar e preservar
para que sempre tenhamos
a beleza que é a natureza
como algo a admirar.
Marcelo Lima Baldez – turma 211 –  3ª série


Apelo Natural
((1º lugar - categoria Ensino Médio)
Na aurora, mansa e natural
O sol se ergue a cantar
Surge o verde manancial
Resplandecendo o nosso olhar.

Na Amazônia tudo é grandioso
O Amazonas é um rio fabuloso
É o maior rio do mundo
Beleza e equilíbrio profundo.

Um subsolo que reluz
No calor da terra sem luz
Ouro, ferro e outros metais
Fascínio e riqueza sem iguais!

– Se tenho tudo isso em mim
Por que me tratas assim?
Poluindo minhas águas
Me afogando em lixo, enfim.

– O mundo de mim necessita!
Mãe-natureza agora grita:
– Meu potencial poderás usufruir
Reciclando e replantando não irás me destruir!
Gustavo Raiol da Silva – turma 101 –  1ª série

Querida Amazônia

Na Amazônia tudo é fabuloso:
Matas, rios e a variedade de animais.
O Amazonas é um rio grandioso,
Verdadeiras estradas florestais.

É o maior rio do mundo
Mar de água doce abundante,
Beleza e equilíbrio profundo,
Império das águas borbulhantes.

O canto da mata encanta,
Com pássaros de diversas cores,
E vivem no ritmo da dança,
Cupuaçu e açaí
Aqui tem muitos sabores!

Diversidade espécies vivas da terra.
Tudo supera a imaginação.
Guarda mistérios na serra,
Mitos em toda sua extensão.

Equilíbrio delicado de vida e beleza
Na união da matas e da água...
Uma lenda
Grandes guerreiras em realeza,
Receberam exploradores em sua tenda.

Um subsolo que produz,
Ouro, ferro e outros metais,
No calor que se produz.
Um fascínio de riquezas sem iguais...

Ribeirinhos, índios e seringueiros,
Dividem a paisagem exuberante,
As vitórias-régias dos igarapés,
Por isso digo e repito quão grande és tu querida Amazônia.
Maynã Luan Nascimento Melo – turma 106 –  2ª série


Meu lugar...
O ser humano é uma máquina
Programada para a destruição
Quando criança derruba uma plantinha
E já cresce com ambição
Desse jeito daqui a poucos anos
O homem destruirá nossa nação...
As árvores são corpo da natureza
Imensidão verde sem fim
Os animais são as células
Que trabalham com um fim
E as flores colaboram
Para embelezar nossos jardins...
Quando Deus criou o mundo
Muito verde ele pôs lá
Mais o homem pensou logo
Em jogar tudo pro ar...
As matas foram criadas
Para crescer e florescer
E com os nossos cuidados
Elas jamais irão morrer...
No meio de tantas matas
Pássaros cantam sem parar
E foi no meio dessas matas
Que surgiu nosso lugar...
Andressa da Silva Barbosa – turma 201 –  1ª série


Preservar é como amar

Preservar é como amar, e sentir a brisa do respirar de cada ser
É como guardar no coração a mais bonita das lembranças
E ter a sensação de como leve é a sua vida
Tão leve como o pousar de uma borboleta em seu ombro procurando viver
E derramando gotas de carinho pra você
Pra mostrar que pode ser diferente à atitude de um pequeno ser
Só pra ajudar o ser humano
Mas as atitudes que gostamos terminam tão de repente...
Da natureza que estava tão contente
Esclarecendo através de paisagens, campos verdeados
Montes elevados, águas cristalinas, cantos com harmonia, dia após dia
Mas o quanto é cruel sentir-se pequeno dentro de um ninho
Sem poder afastar as máquinas, fechar caminhos vizinhos
Desfazer as armadilhas, evitar o golpe fatal, levantar a árvore caída
Reatar as partes destruídas,
Sombrear a clareza que arde como ferida
Sem falar da cicatriz que fica por toda vida
O sistema é mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam
O mal acontecer
Pois através de terremotos a natureza chora entre os mortos a perecer
Com modo de ver comparamos nossas vidas um só destino
Pelo mínimo que temos ninguém parece ser digno
Das riquezas que são encontradas em cada caminho percorrido
Sem saber se é cedo ou tarde raso ou profundo com o olhar na foto ou imagem
Pela penumbra que há na floresta esperando que isso acabe
Devido a prisão livre que se torna o ar gasoso compartilhamos o mesmo sopro
na idéia de que tudo está bem, enquanto no comércio é negociado
 o bom selvagem com o corpo coberto de arte
Almejando ao tempo que isso passe
Com nítida impressão, de força destruída, mas procurando sempre paz e alegria.
Elisael da Silva Santos – turma 209 – 3ª série



Mãe natureza

Mãe de todas as águas,
Mãe de todos os rios, praias e marés,
Mãe do Rio Caeté.
Mãe que sofre, que deprime
Ao ver suas águas mansas,
Tristes e sem esperanças.

Mãe de todas as matas,
Mãe de todas as árvores,
Mãe de toda a vegetação,
Mãe que sofre, que chora
Embora possa haver cura nesse chão.

Mãe de todas as aventuras,
De dias e noites escuras,
Mãe do sol e da chuva,
Mãe que dá vida
E que quer continuar viva.
Mãe que castiga
Porque foi castigada!
E agora
Precisa ser tratada.

Mãe natureza, fonte de amor e beleza!
És tu a mãe da vida.
És a vida do nosso planeta.
Mereces ser bem tratada
Porque sem ti não somos nada!
Ádria Larissa Belém da Silva – turma 101 – 1ª série


1. Produção do I Sarau BBS
O I sarau BBS foi realizado em outubro de 2009 do qual o concurso de poesias, cujo tema foi "Bragança", deveria selecionar duas composições (uma de cada nível de ensino) para participar do sarau da I Feira Bragantina do Livro. Um detalhe: os dois vencedores da escola também foram os vencedores do evento municipal.
Vejam o resultado da produção do nosso concurso:

  CATEGORIA ENSINO MÉDIO

A Cultura Bragantina

Bragança é muito boa
Aqui vamos contar:
É a terra do marisco
E o gostoso tacacá.
Também tem açaí
E o pescado do mar
Aqui a terra é farta
Este é o meu lugar.

Na cidade de Bragança
Tem festa bonita:
A festa da marujada
A mais favorita.
É do nosso santo preto
Nele eu acredito!
Somos os devotos
De São Benedito.

Temos a nossa praia
Que é muito legal!
Com a chegada do verão
Levanta nosso astral.
Com o Círio de Nazaré
Tudo é genial
Bragança é uma cidade
Muito original.
(Juliene Melo dos Santos – 1º ano – turma 204)


s/título

Bragança pérola do caeté
Onde tem muitas culturas
E também igarapé

Bragança terra maravilhosa
Cidade conhecida
Pelas festas religiosas

Bragança cidade do turismo
Onde muitos querem esta
Cidade mais antiga
Boa pra se morar

Cidade maravilhosa
Este é o meu lugar
Cidade de São Benedito
Padroeiro deste lugar

Esta é minha Bragança
Terra boa de se viver
Cidade da cultura
Marujada você vai ver.
(Luis Fernando do Rosário Santos – 2ª etapa EJA – turma 307)
 
“Bragança, minha terra”
Orla caeteuara
Situada às margens
Do Rio Caeté
Que das palmeiras são encontradas

Pela brisa a sentir
Na pele arrepiada
E do mirante beneditino
Bragança minha amada

De branco levo o andor
E no peito, bate forte o coração
De ser um marujo forte
Com os olhos molhados de emoção

Ao som da rabeca
Vou dançando o retumbão
Esperando São Benedito
Com muito amor e emoção

Verão, Ajuruteua
Areia quente, água salgada
Deixo o meu despedir
No crepúsculo da tarde ensolarada

É Bragança
Minha terra
Minha amada
Minha querida.
(Gabriel Silva – 1ª série EM – turma 101)


s/título

Falar de Bragança é como falar
Do céu em noite de luar.
A tua beleza é um estímulo
Pra cada um que vem te visitar.

A tua história nos enche de coragem,
A tua cultura representa a tua capacidade,
Os teus filhos representam o amor
Mesmo aqueles que tu adotastes
As tuas canções são da tua alma
E o teu encanto cativa
E nos enche de felicidade.

Os teus sabores são profundos
O teu amor é fraterno
As tuas águas são estrelas
Que encantam a nossa cidade
O teu amor são frutos da nossa história
E da tua coragem.

(Pietra Carvalho da Silva – 6ª série – turma 111)


Minha Terra

Terra de esplendor radiante
Vou te admirar lá do alto do mirante
Tu és banhada pelas águas do Caeté
Mil coisas existem além do horizonte.

É maravilhoso na orla
Onde o luar vem te abençoar
E quando chega as seis da tarde
Teus lindos olhos voltam a brilhar

Oh! São Benedito, proteja seus filhos
São muitos marujos e marujas
Que na procissão caminham contigo
Demonstrando sua devoção.

Abençoe, Deus menino
Abençoe, Nossa Senhora de Nazaré
Esta cidade cheia de cultura
De esperança e de fé.

Linda Ajuruteua
Onde o mar vem beijar areia
Seus ajirus vou saborear
E quero sentir o vento me tocar.

És tu cidade maravilhosa
És tu Bragança do Pará
A princesinha Pérola do Caeté
Cidade em que nasci,
Cidade que não hei de abandonar.
 
(Bárbara Alessandra – 1ª série EM – turma 101)

Bragança

Bragança, cidade
maravilhosa
Cidade de comida
gostosa.

Nela encontramos
Nosso caranguejo
Que é um prato
Que muitos desejam.

Vindo da praia de
Ajuruteua
Onde as pessoas
se bronzeiam
tomando aquela
cerveja sentadas
na areia.

Oh! Bragança querida
de muitos anos
vivida.
Continua
Sempre linda
Com muita história
para contar a todo
o povo do Pará.

É com muito orgulho
que eu vou falar.
Sobre o mirante vou contar:
Um ponto turístico
muito belo onde
as pessoas se reúnem
para conversar e tomar
tacacá.

Tem a beira-mar
Onde os casais
Se encontram para
Namorar.
E apreciar
A beira-mar.

Aqui termino
A história que contei.
E minha cidade
Eu elogiei.

(Carlos Felipe Martins Torres – 6ª série – turma 112)


Bragança, cidade maravilhosa
(1º lugar - categoria Ensino Fundamental)
I
Nas margens do rio Caeté
com suas margens venturosas;
nasceu Bragança
uma cidade maravilhosa.
II
A terra da marujada;
a terra do retumbão;
Bragança fonte de cultura
que desperta inspiração.
III
Marujada: muitos anos
de tradição;
muita cultura e muita dança
nesta manifestação.
IV
Uma homenagem ao santo negro
o protetor de Bragança;
é o São Benedito
santo de confiança.
V
A praia de Ajuruteua
sempre linda ao luar;
e o sol maravilhoso
sempre lindo ao despertar.
                            VI
Bragança, um verdadeiro
paraíso tropical;
rico na fauna e na flora
é o lindo manguezal.
VII
E aqui termino este poema
sobre esta cidade espetacular;
Bragança, linda cidade
ela é do meu Pará.
(Jean Vítor Silva Ferreira – 6ª série – turma 112)


s/título
Foi nessa Bragança
que vivi desde os tempos de menina.
Onde eu comecei a percorrer os
meus caminhos com a
ajuda do Deus menino.

Marujada em Dezembro
é tradição em Bragança.
Vem gente de todos os lugares
para ver como é bonita
a marujada de Bragança.

Alegria na orla do rio Caeté
Alegria no mirante do glorioso São Benedito
Alegria na praia de Ajuruteua.
Tudo isso faz parte da cidade
maravilhosa que se chama Bragança.
(Daniele de Nazaré Bailosa – 8ª série – turma 120)

 
Minha adorada Bragança

Observo-te!... teu campo, teu domínio
tua grandeza, tua proporção
causa em mim um tal fascínio
que me entrego à contemplação...
Um oceano negro, salpicado,
reluzindo um brilho desigual
em cada patrimônio teu, oh, querida Bragança.
Envolve a tua terra com tuas maravilhosas palmeiras
interfere nos comandos da razão
com tua linda Ajuruteua.
Vejo o brilho de cada bragantino ao olhar
o teu maravilhoso Mirante.
Quase um medo de perder a tua riqueza,
Céu ... Infinito ... Paraíso.
Quem sabe o que és realmente, Bragança.
Permaneces num ato cômico
acolhendo teu povo que muitas vezes
te quer machucar.
Mas tu, querida Bragança, acolhes
teu povo de braços abertos.
Bragança, tu és meu Paraíso!
Não canso de te amar.
(Suéllem Christine da Silva Araújo – 8ª série – turma 220)

Bragança, terra de muitas belezas

Oh! Bragança, terra adorada
       e de muitas belezas.

Quem te conhece, jamais
      esquece. Ajuruteua
praia maravilhosa.

    Temos também Ilha de
Canelas. Que dá um show no
    céu com os maravilhosos
            guarás.

Guarás que são vermelhos como
     o coração.
     Que bate forte por São Benedito.

São Benedito, sua bênção,
     meu Pai! 
(Rafaela de Cássia F. Borges – 8ª série – turma 220)


 CATEGORIA ENSINO MÉDIO

Cidade de riquezas

Oh! Linda cidade que encontro ao chegar
É linda a beleza de Bragança do Pará.
A pérola mais linda que já se ouviu falar
Não é a pérola do pescoço, mas sim a do mar.

Muitos dizem que Bragança é só população e mar
Mas isso é mentira, pois grandes riquezas encontramos lá
Ao subir no Camutá a estátua de São Benedito lá estará.
Romeiros e promesseiros vão o encontrar.

Mais adiante a orla você avistará
Com o vento nos coqueiros e a companhia do mar.
Familiares e amigos se reúnem lá
Para gozar da noite linda com vista ao luar.

Em novembro, muitas pessoas vão comemorar
O Círio de Nossa Senhora em Bragança do Pará.
Tacacá e vatapá são delícias desse lugar
Sem contar com o pato no tucupi, ai! Como é bom deliciar.

Em dezembro, grande festa comemorar
É o preto padroeiro que desce do alto do Camutá.
Em festa todos vão a marujada dançar
É a festividade de São Benedito que ninguém se esquece lá.

Neste poema, desta cidade vim falar
Dizer que tem riquezas que devemos valorizar
Praia de Ajuruteua, mirante, orla e vatapá
Isso tudo tem em Bragança do Pará.
(Janaína de Fátima Quadros de Quadros – 3ª série EM – turma 210)


Bragantino orgulhoso

Bragança me faz feliz
À noite, o teu luar me liberta
Quando quero chorar, me consolas
Tudo o que quero me ofertas.

Meu coração fica triste
E logo começa a sangrar
Quando um filho desta terra
A sua mãe não sabe amar.

Desta terra cheia de luz e harmonia
Sinto uma energia vibrante
Quando me ausento por um dia
Meu Deus! Preciso de um calmante!

Bragança, quando lembro de tua beleza
Me ponho logo a chorar
Pois quando lembro de ti
Desejo logo voltar.
 (Victor Cleton Guimarães Gomes – 3ª série – turma 210)

A má conservação de Bragança

Bragança, cidade rica
Em sua cultura, história e natureza.

Nossa praia de Ajuruteua e o rio Caeté
Que possuem uma paisagem natural linda,
Mas infelizmente poluída.

A cultura na vida dos seus habitantes
Tem grande importância.
Um exemplo, a manifestação da Marujada.
E a preservação da nossa história?
Prédios construídos há séculos
No entanto, caindo aos pedaços.

Vejamos o que estamos fazendo!
Dando atenção somente
Ao divertimento e celebrações.
Precisamos também preservar na prática
O que temos de mais precioso:
A nossa cultura, história
E a beleza natural da região.
(Caroline Ayumi Lobato Takahashi – 3ª série EM – turma 210)

A feira livre
Não sou de falar muito,
mas falo do que sei falar.
Falo da realidade de um povo
que toda manhã sai pra trabalhar.

Alguns chegam mais cedo,
pois já moram lá.
Outros pegam ônibus
para o quanto antes chegar.

Chegando, se organizam,
pois sabem que ali vão suar.
escuta-se de um lado: Olha o peixe!
do outro: Vamos comprar?

Quase não freqüento esse lugar,
mas quando vou, essa é a realidade
do povo da feira livre
de Bragança do Pará.

Povo que sua a camisa,
que “luta” para garantir
o sustento do lar.

Se algum dia você for,
vai ver que não estou mentindo.
Apenas escrevo o que de verdade
acontece por lá.
(Eliton da Silva Lima – 3ª série EM – turma 211)


Cidade Boa de viver

Terra acolhedora, terra de fé
Do povo simples, cheio de amor
Cujo o sofrer não tira a esperança
Retrato da terra: nossa Bragança.

Novembro, o povo devoto da Virgem Maria
Sai às ruas cheio de alegria
Rezando o rosário, trazendo sua fé
Aos pés de Nossa Senhora de Nazaré.

E em Dezembro, quanta emoção!
É são Benedito em meio a procissão,
Logo ressoa o retumbão,
A marujada está no salão.

De Ajuruteua à orla do Caeté,
A nossa beleza está traduzida.
No mirante de São Benedito é resumida
Esta cidade querida.
(Ana Patrícia Sousa Nascimento – 3ª série – turma 211)

Quando for lá
Sou suspeita de falar
De tão belo que é este lugar
Pois nasci lá.
Banhado pelo rio
E iluminada a noite
Pelo luar.

Se for lá
Olhe a cultura
A marujada
A vaquejada
A cavalhada
O Círio de Nazaré
Que encanta.

De tão belo é esse lugar
Que eu sou suspeita
De falar.

Nas suas matas você verá
Os pássaros a cantar
Nos manguezais?!
Guarás e garças
Belas aves a voar.

Na praia, você verá que tão boa
Foi a natureza para com
Esse lugar
O povo que lá está
Se orgulha de falar
Que nasceu lá
Na terra de São Benedito
E de Nossa Senhora.

Tão belo é este lugar
Que eu sou suspeita
De falar.

Desenvolvida ao som
De uma Maria, Maria Fumaça
A Maria que foi esquecida
E que hoje eles tentam
Lembrar.

Mas você vai ver
A praça do coreto
Que pra algumas pessoas
Um dos pontos mais belos
De lá.

Ah! Bragança!
Que saudades que eu sinto!
Dessa terra banhada pelo mar,
Pelo rio e pelo luar.
Sem dúvida, tenho orgulho
De dizer que sou bragantina
Que sou desta maravilhosa cidade.

Oh! Deus, que eu nunca
Me esqueça dessa Bragança
Essa cidade que é
A expressão maior da minha
            Bragantinidade.
(Vanessa de Cássia Rosário Silva – 3ª série – turma 211)



Bragança, terra de culturas
(1º lugar - categoria Ensino Médio)
Terra de grandes culturas
De lindos manguezais
Verdadeira obra-prima
Do orgulho que ela traz

Seus pontos turísticos
Chamam atenção
É uma bela cidade
De imenso coração

Cada esquina tem um prédio
De patrimônio cultural
Cada canto tem uma história
Curiosa e especial

O povo que nela vive
Orgulha-se do lugar
Não há nada mais bonito
Que o horizonte admirar

Nada mais encantador
Que o brilho do grande mar
E nada mais bonito
Que a brisa que a orla dá

A brisa da noite traz
Um fascínio que é só seu
Que grande cidade é essa
Tão abençoada por Deus?

De dia o vento transmite
Um aroma de liberdade
Quem vem ver sua beleza
De ir embora não tem vontade

É tão agradável
Tão boa de visitar
Que os casais escolhem a orla
Para passear e namorar

Quando se aproximam as festas
A cultura é mais valorizada
No círio de Nazaré
Uma multidão é abençoada

Na procissão de São Benedito
A atração é a marujada
E o parque de diversões
Deixa a cidade mais encantada

A estrada de ferro
Um bom tempo existiu
Para nosso crescimento
Muito, sim, contribuiu

O trem que ali passava
Tinha nome de mulher
Assim como a mãe de Cristo
Grande nome de amor e fé

Maria que deixou só lembrança
Para alguns o tempo não passa
Quem conheceu jamais esquece
A eterna Maria-fumaça

As virgens que tomem cuidado
Ela ainda está de pé
A famosa Ponte do Sapucaia
Que embeleza o rio Caeté.

Ajuruteua é proibido esquecer
É a maior beleza que se pode encontrar
Uma grande praia atrativa
Majestosa do lugar

Terra do ajiru, do buriti, da fé
Quem conhece esse lugar
Com certeza aplaude de pé

396 anos
E cada dia com mais beleza
Cidade linda como essa
Vale a pena de perto vê-la

Seu nome é conhecido
Quem se foi levou na lembrança
Terra da marujada
Terra chamada Bragança
(Fabielly Ferreira e Alcione Amorim – 3ª série EM – turma 107)