Este espaço virtual foi criado com o intuito de compartilhar experiências vividas em sala de aula
(nas disciplinas Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Literatura), bem como sua utilização como mais uma ferramenta
para o ensino-aprendizagem de modo a tornar o processo educacional mais instigante e desafiador para
o aluno dessa geração tecnológica.


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

EU LI, EU RECOMENDO!

        Hoje, no dia 27 de agosto de 2014, resolvi adaptar este espaço a uma atividade programada para a biblioteca Profª Maria do Espírito Santo, da escola Edvaldo Brandão (em Belém do Pará), onde atualmente desenvolvo minhas atividades como professora bibliotecária no 1º turno. A atividade consiste em postar indicações de leitura produzidas pelos próprios alunos. Espero que dê certo e que ampliemos juntos este espaço de indicações de boas leituras.
        Para motivar a participação neste espaço, desde já aviso que ao final do ano letivo haverá premiação ao(à) leitor(a) mais frequente - aquele(a) que contribuir com mais indicações - e também àquele(a) que tiver motivado mais alunos a lerem o livro indicado por ele(a).
        Vamos começar? Quem será o primeiro aluno a estrear este espaço? Quantos comentários cada indicação de leitura terá? 

O QUE É PRECISO PARA PARTICIPAR?
- Ser cadastrado na biblioteca da escola;
- Solicitar empréstimo no espaço;
- Ler a obra e escrever um pequeno texto dizendo sobre o que fala o livro e por que você gostou da leitura. Caso não tenha gostado, solicite outros livros até que você encontre um do qual possa falar com entusiasmo;
- Entregar o texto manuscrito na biblioteca da escola no 1º turno ou em forma de comentário ao final desta postagem (não esquecer de se identificar com nome completo, série e turma);
- Fazer a propaganda do livro aos colegas de classe/da escola e angariar muitos comentários em sua postagem. Peça que se cadastrem e leiam sua indicação para depois entrarem na postagem e deixarem seus comentários. Assim você acumula pontos para o encerramento do ano letivo. Cada comentário dos colegas também deve conter nome completo, série e turma do aluno que leu sua indicação).
        Ah! E não deixe de incentivar seu colega a participar também lendo um outro título e escrevendo seu próprio texto!
              Boa sorte a todos que desejarem colaborar com este novo projeto de leitura!
Professora Rosália Oliveira
P.S.: Para deixar sua contribuição clique na palavra COMENTÁRIO (ao lado do número da quantidade de comentários recebidos). E não deixe de indicar as referências da obra.

 LEIAM UM TEXTO (COMO MODELO) SOBRE UMA LEITURA FEITA PELA GAROTA DA FOTO DA PROMOÇÃO: 



O retrato de Dorian Gray

Oscar Wilde

Editora Abril - 

Coleção Os Imortais da Literatura Universal [1972]


Recentemente um amigo me disse que para entendermos um livro devemos lê-lo ao menos umas três vezes, e andei aderindo esta sua moda. Já havia lido o livro a um tempo atrás e o foco mudou todo ao ler esta segunda vez. Entendamos a história:
O livro começa com longas conversas entre lorde Henry e o pintor Basílio Hallward sobre sua maior obra, o retrato mais lindo e expressivo que houvera feito em toda sua carreira, eis que surge Dorian [o modelo do quadro] envaidecido de si mesmo onde expressa o desejo de permanecer eternamente jovem como no retrato. 
"Eu irei ficando velho, feio, horrível. Mas este retrato se conservará eternamente jovem. Nele, nunca serei mais idoso do que neste dia de junho... Se fosse o contrário! Se eu pudesse ser sempre moço, se o quadro envelhecesse!... Por isso, por esse milagre eu daria tudo! Sim, não há no mundo o que eu não estivesse pronto a dar em troca. Daria até a alma!" . E é aí que a tudo começa.
A obra faz várias menções a artistas de forma geral, e foi este o “meu foco” a primeira vez que li. Grandes bailes, a nata da sociedade e toda mediocridade e mesquinhês que se podia haver entre os aristocratas do século XIX, bebidas, cigarros, livros lidos, óperas vistas e todos os importantes afazeres de quem tinha muito dinheiro e nenhum trabalho. Divagando assim soa um tanto rude, mas agora, nesta segunda vez que li achei um livro romântico.
Talvez um romântico-confuso. O amor pela própria aparência [vaidade], o amor entre artista e obra [o que deixa –a meu ver- as claras uma certa tendência homossexual [comum entre “os artistas”] da parte do pintor], o amor por qualquer manifestação de arte,  o amor, o amor, ah... o amor.... 
Um dos primeiros fatos realmente interessantes do livro é quando o ainda Jovem Dorian apresenta sua “futura noiva” ao Lorde e a Basílio, onde sua apresentação como atriz foi um total fiasco proposital e por conta disso há um rompimento entre os pombinhos, eis que a garota (...). Depois disso Dorian passa a perceber as mudanças em seu retrato: maldade, cinismos e outras expressões faciais e mais a frente à mudança física dos anos. Sem contar os trechos maravilhosos que sucedem após o episódio.
Posso tê-lo romantizado mais que o normal por conta do meu atual estado de espírito [leve e feliz no momento] onde coisas bobas me tocam ... acho que estou ficando melosa... voltemos: Além desta dualidade, Oscar Wilde nos trás um paralelo entre loucura e sanidade mais um pouco de fantasia. A mudança de personalidade de Dorian ao longo dos anos, seus crimes e medos o atormentando, o espanto das pessoas e os comentários de que “vendeu a alma ao diabo para manter-se jovem” e por fim, em um ato desesperado de livra-se de todos estes fantasmas, sua morte. Ok, o livro é cheio de descrições longas e por vezes chatas aí no ponto G da história toda Dorian Gray (...) e só me dão duas folhas sobre isso??!!! Sacanagem. Aí o livro acaba com uma (...) digna de filme dos anos 70 !!!

Texto adaptado por Roberta Stefanny (a moça da foto da promoção) em seu próprio blog. Para acessá-lo na íntegra, basta acessar o link (CLIQUE AQUI).
 

Alunos que participaram desta atividade:   (EM CONSTRUÇÃO)
- Bianca Rocha - 701 - Comentário em 22/01/2015

  
 

2 comentários:

  1. Aluna: Bianca Rocha
    CARRADINI, Ana Paula. Meninas x meninos

    A partir da leitura de Meninas x meninos, de Ana Paula Carradine, eu entendi que a diferença entre meninas e meninos é, como nos mostra as diferentes opiniões dos personagens, bastante complexa.
    Por exemplo: Cada personagem da história tem sua opinião, tipo, a Beta ela acha que meninas e meninos são completamente diferentes, já o Fê acha que eles podem ser amigos, já o Boca e a Ariane acham que tudo bem o esquema de eles saírem beijando.
    Na minha opinião, meninas e meninos podem sim ser amigos, até porque cada um tem seu jeito de pensar, de se expressar e de agir.
    Livro lido em 07/11/2014

    ResponderExcluir